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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ATOS CRIATIVOS PODEM LEVAR AO SUCESSO



Napoleon Hill uma vez disse que “se minha mente consegue imaginar, então consigo realizar.”

É por isso mesmo que se você quer algo, qualquer coisa; tudo que tem de fazer é criar e agir para que essa idéia se materialize.
Tudo criado na nossa realidade, presente ou passada, começou antes na mente de alguém. Foi imaginada mentalmente e até mesmo espiritualmente antes de se materializar  fisicamente.
As vezes fico imaginando como seria quando estivesse ministrando “aquela” palestra, qual piada usaria para quebrar o gelo, como falaria deste ou daquele assunto.  Como seria o quarto da minha casa nova, qual cor, que móveis teria, que aparelhos eletrônicos teria, e onde ficariam.
Para uma pessoa dita “normal” isso pode até parecer idiotice, mas investir tempo na visualização das coisas ou mesmo fazer um “brainstorm” (tempestade de idéias) para pensar em soluções ou mesmo em novos projetos, porém o ato de criar imagens no seu cérebro, daquilo que se deseja, e imaginar esse produto ou serviço acontecendo e sendo um sucesso, dá profundidade, fé e certeza no fundo de sua mente, criando assim a fé que você precisa para seguir em frente e realizar algo inovador.
Grandes figuras da humanidade eram assim e foram chamados de loucos por seus contemporâneos. O exemplo de Soichiro Honda, que foi chamado muitas vezes de doido, desconhecia a palavra fracasso, e a persistência foi à chave do seu sucesso.
Apesar de todas as adversidades que encontrou em seu caminho, ele se tornou dono de um grande império, uma das maiores fábricas de autos, a Honda Motors Company.
Assim como Cristo mesmo disse: “se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostrarda, podereis mover montanhas”, da mesma forma a fé em si mesmo pode mover seu mundo para uma nova realidade de vida.

Prof.Erickson Ribeiro
Entrepreneur e Coach
Palestrante Moticacional
Consultor nas áreas de vendas e motivação

sábado, 29 de janeiro de 2011

PROCESSO DE CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO LEVANDO AO LUCRO

Como servir bem aos clientes e ao mesmo tempo desenvolver e melhorar a sua empresa?
Eu recomendo que você serva seus clientes e construa o seu negócio como se um dependesse do outro, e na realidade, dependem. 
Quanto mais produtos e serviços diferenciados você desenvolve, melhor você poderá servir as crescentes necessidades de seus clientes e trazer inovação ao seu negócio e até mesmo a sua área de atuação.  Um cronograma de desenvolvimento de produtos ou serviços e tempo traçar estratégias de aplicação no mercado devem estar cuidadosamente registrados em sua agenda como se fosse uma sessão de treinamento para o melhor atendimento do cliente.
Para mim, se houver um período de tempo já estabelecido, quando estou em um modo de criação ou desenvolvimento de produtos, não vou poder atender novos clientes.  Desta forma você estará priorizando os clientes habituais e dando um diferencial no atendimento, cativando ainda mais aquele cliente, criando algo que é um grande diferencial nos dias de hoje, a fidelização. Também vou colocar um aviso no meu site informando de que não vou estar disponível para atendimento a novos clientes por um determinado período de tempo. 
Isso talvez pode não funcionar para todos, mas o que você pode encontrar é que quando você anuncia que está de volta para assumir novos clientes, eles vão procurá-lo. Sendo também esta estratégia uma excelente estratégia de marketing.  Isso acontece comigo e com alguns dos meus colegas. 
Se você pensa que não pode investir o "seu" tempo em melhorar ainda mais seu negócio, comprometem-se a acordar mais tarde ou até mesmo de ficar um pouco mais, por uma ou duas horas de alguns dias da semana ou a cada dia até chegar a maturidade de um produto ou serviço diferenciado acabado, pronto a chegar ao público e atrair ainda mais clientes novos, ávidos por aquele algo a mais que sua empresa oferece. 
Experimente com diferentes horários do dia de trabalho para esses projetos e desenvolvimentos, eles não serão eternos. Manhãs podem ser o seu melhor momento criativo para trabalhar em projetos de atendimento a clientes, o que significa que você pode achar que logo após o almoço ou do jantar pode ser o seu tempo criativo. Seja qualquer um que funcione para você, o mais importante é criar o hábito de estar sempre aberto a inovações.

Michael O´Neil Bedward, professor adjunto de empreendedorismo e administração para artes na London College of Communication da University of the Arts  especialista em criatividade, acredita que motivação e experiência são fatores que levam a uma empresa de sucesso.

E quem consegue isso, tende a colher bons frutos. Um estudo realizado pelo SEBRAE no ano passado mostra que as pequenas empresas  inovadoras faturam o dobro daquelas que não fazem nenhum tipo de mudança. "Os pequenos negócios tendem a ser mais inovadores, já que suas equipes tem mais autonomia e rapidez para se movimentar quando acontece alguma mudança na demanda", defende Bedward. 

Um importante aspecto neste contexto é o entusiasmo. Você precisa ter paixão pela ideia, o seu entusiasmo pode ser contagiante para convencer as pessoas que trabalham com você e as que vão comprar seu produto.  

Outro item é a noção da necessidade. Demonstre que você realmente entende as necessidades do seu potencial consumidor e, por consequência, do mercado. 
Por fim, é preciso ter consciência do valor. Demonstre que você entende o quanto custa para desenvolver sua ideia em um produto ou serviço que seja comercialmente viável e seu potencial retorno financeiro. 

Erickson Ribeiro
Professor
Entrepreneur e Coach
Palestrante Moticacional
Consultor nas áreas de vendas e motivação


Prof.Erickson Ribeiro
Entrepreneur e Coach
Palestrante Moticacional
Consultor nas áreas de vendas e motivação

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O que é empreendedorismo ?

A palavra "empreendedorismo" vem de entrepreneur, palavra francesa usada no século XII para designar aquele que incentivava brigas. O grande economista Schumpeter dizia que é o empreendedor que movimenta a sociedade e a inova.

Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em negócio lucrativo. Esse é o papel do empreendedor. Não é necessário possuir os meios necessários à criação de sua empresa.
O empreendedor é motivado pela liberdade de ação, automotivado. Significa que ele tem consciência de que seus caminhos dependem muito do suor, trabalho redobrado e perspicácia nos negócios.

Ele arregaça as mangas, colabora no trabalho dos outros e transforma o ambiente a sua volta. Naquilo em que os outros enxergam crise, ele deve enxergar oportunidades.

Ele tem mais faro para os negócios do que habilidades gerenciais ou políticas. É o que denominamos "tino comercial" e isso nenhuma universidade consegue ensinar, deve-se nascer com ele.

Freqüentemente, tem formação em áreas técnicas, como engenharia, ou ser da área de ciências sociais aplicadas, tais como Administração, Economia, Contabilidade etc.

O centro de seu interesse é principalmente a tecnologia e o mercado, e considera que o erro e o fracasso são ocasiões nas quais se pode aprender alguma coisa.

Entendo que aprendemos mais com nossos erros do que com nossos acertos, apesar de ver que na maioria das escolas de negócios do Brasil os professores gostam de mostrar os casos de sucesso, e não o contrário.

Ser empreendedor é um estado de espírito e mais do que isso, uma necessidade na sociedade atual. Cabe ao empreendedor ser o agente de mudança e ainda fazer do seu autodesenvolvimento a mola mestra do seu sucesso, do sucesso da sua empresa (como funcionário ou dono) e, consequentemente, do seu país.

É de empreendedores que o Brasil mais necessita e deve cultivá-los e dar condição ao florescimento dos mesmos. Viva o empreendedorismo!

Prof. Dr. Robson Paniago - é Doutor em Ciências Empresariais pela Universidad Del Museo Social Argentino, Coordenador do Curso de Administração do Centro UNISAL – Campinas e Professor de graduação de graduação e MBA da FGV.

NEGÓCIO PRÓPRIO – TENDÊNCIA PARA O SUCESSO

Foi-se o tempo em que o sonho era apenas se formar, passar em um concurso e se aposentar, pois hoje em dia essa realidade não leva ninguém a famosa independência financeira. Conheço muitas pessoas nesta situação que estão penduradas nos cartões de crédito, ou mesmo nos seus cheques especiais.
Por outro lado, as pessoas da classe média-baixa, que trabalham normalmente ou no serviço público ou no comércio, tem salários entre R$ 800,00 e R$ 1200,00, e cá pra nós, com esse salário não dá pra fazer muita coisa. Imaginem as despesas com aluguel (quem ganha isso normalmente não tem a casa própria), alimentação, material escolar dos filhos, transporte, contas de água, luz, telefone,etc.  Na realidade as pessoas tem apenas sobrevivido.
E qual a nova perspectiva ?  O negócio próprio vem ganhando mais destaque em todos os setores.  Mas como alguém pode acreditar nisso quando tantas pessoas abrem seus negócios e em menos de 5 anos 75% vão a falência ? (de acordo com o SEBRAE).
De acordo com o próprio SEBRAE, esses negócios quando vem a falhar, falham por causa de 2 fatores primordiais:
1.                      Falta de investimento
2.                      Falta de conhecimento.
Então devemos antes de mais nada conhecer o mercado em que estamos ingressando, micro, pequeno ou médio, não importa.  Você pode estar abrindo um salão de cabeleireiro, um carrinho de churrasco ou uma grande loja, não importa, as causas são as mesmas para o sucesso ou fracasso.
Se existe bastante concorrência, existe bastante mercado, e como nos diferenciar?
Venda o produto ou serviço de melhor qualidade a preço mais baixo que os concorrentes, esqueça a ganância, pois isso conquistará os clientes. Lembram de um comercial de uma grande loja de departamentos? PREÇO E QUALIDADE. È isso que importa. Com uma qualidade igual ou acima da concorrência, os clientes vão chover, e mesmo que se chateiem com alguma coisa ou experimentem o concorrente, vão lembrar de um fator primordial, o PREÇO!
Porque o Wallmart nos Estados Unidos acabaram com outros concorrentes? Preço, atendimento e qualidade. Porque outros vários negócios se destacam no Brasil e mais a mais pessoas entram na linha da riqueza ?
Eles são empreendedores, tem seu próprio negócio, e com isso volto aos dois pontos primordiais do sucesso.
Investimento.
Para quem tem um sonho de abrir seu pequeno negócio o Estado da Paraíba está começando um programa que já deu certo no município de João Pessoa, o Empreender Paraíba, liberando crédito para pequenos negociantes, isso é um excelente começo, mas essa iniciativa também tem de capacitar os novos “micro-empresários” com cursos periódicos para quem quiser crescer nos seus respectivos negócios, é ai que temos de nos aprofundar no segundo pilar.
Conhecimento.
A capacitação constante para os novos empreendedores deve ser uma marca desse programa para que vá além das experiências positivas já vistas no âmbito municipal.
Eu poderia escrever centenas de linhas sobre esse assunto, pois ele é vasto e necessita de tempo para que vários aspectos de um negócio sejam vistos, revistos e aprofundados, pois todo e qualquer negócio deve ser profundamente estudado para que seja bem sucedido. Mas como diz o mestre Dr.Lair Ribeiro, o único lugar onde sucesso vem antes de trabalho, é no dicionário.
O fator primordial é o trabalho duro, árduo e com determinação, pois todo negócio passa por altos e baixos e é justamente a determinação, e o esforço que farão com que seu negócio vá em frente e seja um êxito.
Sucesso!

Prof.Erickson Ribeiro
Email: ericksonlr@gmail.com
Consultor Independente de Vendas, Marketing 
Palestrante Motivacional
Professor de Inglês e Literatura
Cursos de vendas
Coach

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Os principais erros dos vendedores

Kelly Robertson, autor do livro "The Secrets of Power Selling" ajuda profissionais a fecharem mais negócios com maiores margens de lucro e menor esforço.  Para sobreviver a consumidores super informados e negociadores sofisticados de hoje em dia, vendedores estão adotando posturas cada vez mais agressivas nas negociações.  Aqui estão algumas atitudes de vendedores que não terão mais espaço no complexo mundo da negociação do futuro (que já chegou):

1. Acreditar que o preço é a principal razão pela qual as pessoas tomam uma decisão de compra. Embora o preço seja um item importante no composto de percepção de valor do produto, raramente é o fator de motivação por trás da decisão final de uma pessoa. Sair dando desconto para fechar a venda simplesmente desvaloriza seu produto e não garante recompra nem lucro a médio e longo prazo.

2. Não conseguir as informações corretas. Embora seja essencial fazer perguntas, é igualmente importante fazer as perguntas certas para que seja possível negociar de forma mais eficaz.

3. Ficar preso ao mito de que todos os seus concorrentes são sempre mais baratos. Alguém, em algum lugar, sempre será capaz de vender um produto similar por menos. No entanto, lembre-se que nem todos os concorrentes serão mais baratos. Se ainda tiver dúvidas sobre esse assunto, volte e releia o item 1.

4. Não estabelecer o valor do seu produto, serviço ou solução. O valor está nos olhos de quem vê, assim, determinar o que é importante para cada comprador ou cliente e posicionar seu produto ou serviço em conformidade é vital para a sustentabilidade do seu negócio.

5. Permitir que seu ego atrapalhe. A negociação é parte do negócio, mas existem pessoas que perdem bons negócios porque seus egos ficaram no caminho, nublando o julgamento delas.

6. Não conseguir manter a objetividade durante o processo de vendas e negociação.

7. Aceitar uma oferta apenas para descobrir mais tarde que o negócio realmente lhe custou dinheiro. Se a venda não faz sentido e não há ganho para ambas as partes, é importante saber a hora de parar, independente do tempo que tenha investido na negociação.

8. Tomar decisões no "calor" do momento. Ao pensar sobre todas as possíveis implicações do negócio, você pode economizar dinheiro e adicionar margens de lucro que farão diferença no final da negociação.

9. Negociar com a pessoa errada. Não perca tempo falando com quem não possa tomar uma decisão final de compra.




10. Falar demais. Os melhores negociadores ouvem mais do que falam. Parece simples, mas é preciso esforço, energia e paciência para saber ouvir.

11. Ser persistente, mas "na medida". As pessoas que acreditam na qualidade do seu produto/serviço apreciam o que vendem. Se você desistir cedo demais, as pessoas vão pensar que algo está errado com o produto. Se persistir demais, você passará a impressão de estar desesperado para a venda. Ache um equilíbrio!
12. Pensar a curto prazo. Trabalhar com volume nem sempre é o melhor caminho. Volume ajuda a absorver os custos fixos, mas seus custos variáveis vão subir. Um vendedor precisa parar de olhar somente para seu portfólio de clientes e ter uma visão mais holística sobre a empresa. Com essa postura, com certeza existe espaço para você se destacar dentro da equipe comercial.As decisões e ações têm conseqüências inevitáveis. Então, pense duas vezes na próxima vez que a tentação de trabalhar com alto volume surgir como válvula de escape para alcançar os resultados de curto prazo.

13. Não conhecer suficientemente a concorrência pode ser um "tiro no pé" para um vendedor. Surpresas podem acontecer, mas não devem ser surpresas inimagináveis. Nesse caso, o erro é seu. Se você vive das glórias do passado, lembre-se que o hoje é totalmente diferente de ontem e o amanhã trará realidades surpreendentes. A dica aqui é conhecer profundamente o concorrente a ponto de minimizar o impacto de futuras inovações relevantes que o mesmo possa oferecer ao "seu" cliente no futuro.  Trabalhe com foco no que você tem maior expertise. Pode ser um nicho de mercado, tipo de produto ou serviço.

Vigilância e imaginação são fundamentais para o sucesso nos dias atuais. Não se deixe surpreender pela concorrência. Antecipe suas reações e esteja confiante da sua vantagem competitiva.

14. Viver isolado. Elimine o conceito de "ilha" e invista na visão de "continente".
Uma das características fundamentais de empresas de sucesso hoje em dia (e alicerce fundamental para a carreira de vendas) é a predisposição para iniciar e participar de conversas e interações com clientes. Em um mundo "24 por 7", onde todos estão conectados (inclusive em tempo real), não há mais alternativa. Acredite, sua disponibilidade pode fazer a diferença em uma negociação.

Esteja muito bem preparado para sua próxima reunião e bons negócios!

Fonte: http://www.cidademarketing.com.br

Os 10 principais erros cometidos pelas pequenas e médias empresas

No mundo empresarial rege um ditado que diz: "abrir um negócio é fácil, difícil é mantê-lo". Na prática, esse ditado mostra ser uma realidade cruel. Segundo um levantamento realizado pelo Sebrae, 30% das empresas brasileiras fecham suas portas no primeiro ano de vida. De acordo com os dados da Instituição, cerca de 96% das empresas que fecham as portas nos cinco anos iniciais pertenciam ao segmento das micros e pequenas empresas.

Mas o que leva o índice de mortalidade das jovens empresas atingirem números tão altos? Segundo o especialista Sérgio Nardi, palestrante em gestão empresarial e autor de livros sobre o assunto, há uma série de fatores que interferem negativamente no desempenho e a rentabilidade de uma empresa, principalmente, para aqueles que estão começando um negócio. "A inexperiência do aspirante a empresário em lidar com as operações burocráticas do dia a dia de uma empresa, tais como impostos, fluxo de caixa, financiamentos , carga tributária, além de falta de planejamento na constituição do empreendimento são fatores que podem levar ao fechamento de um empresa em seus primeiros anos de vida".

De acordo com o consultor em gestão empresarial, Sidney Shiroma, diretor da Fagus Consultoria, é essencial uma pesquisa aprofundada sobre o ramo de atuação e um planejamento para iniciar o futuro empreendimento. "Não possuir um plano de negócios ou planejamento estratégico, que oriente os rumos da empresa, é algo prejudicial. É preciso ter um plano bem claro, objetivo e detalhado, antes de realizar qualquer ação ou investimento, seja de tempo ou de dinheiro. Caso contrário a empresa fica extremamente exposta ao fator sorte", avalia Sidney.

Para o especialista Sérgio Nardi esse plano de negócio, caso seja bem elaborado, pode fazer a diferença no sucesso do empreendimento. "Através do plano de negócios é possível verificar e levantar dados a cerca, da demanda do mercado pelo produto, concorrentes presentes, futuros entrantes, preço médio do produto no mercado, payback e risco.

Problemas com o negócio, e agora?

Algumas empresas começam sem o lucro esperado, às vezes até com déficits acima do previsto. Outras dificuldades também podem aparecer como falhas operacionais, demora nas entregas, problemas com fornecedores.

Mas, geralmente, os problemas e as falhas do empreendimento acontecem pela forma que o próprio empresário está administrando seu negócio. Por isso, depois de aberto, é preciso muita dedicação e planejamento para transformar a empresa em um excelente empreendimento.

O consultor Sidney Shiroma revelou os 10 erros mais comuns cometidos pelas pequenas e médias empresas que podem atrapalhar um negócio. Confira!

  • Não possuir um plano de negócios, planejamento estratégico ou análise mercadológica;
  • Misturar as finanças da empresa com as pessoais;
  • Contratar qualquer familiar ou amigo, e não as pessoas mais adequadas para a empresa. É preciso estabelecer os pré-requisitos para cada cargo/função, e selecionar as pessoas com o melhor perfil/competências necessárias para a empresa;

  • Não estabelecer metas e prazos para as pessoas. Além de definir o que cada sócio/funcionário deve realizar, é preciso estabelecer uma data/hora para finalizar. Eliminar o gerúndio (estou fazendo, estou providenciando,...) pois tempo é dinheiro. As despesas têm data fixa para pagamento. O atraso de uma tarefa pode atrasar o recebimento de uma receita e prejudicar o fluxo de caixa da empresa;

  • Tomar decisões sem informações precisas, principalmente informações financeiras. É preciso ter um controle detalhado de todas as receitas, despesas fixas e variáveis, e investimentos. É fundamental simular os impactos futuros de qualquer ação. Ex: Saber qual o custo operacional para definir o preço de venda dos produtos e a política de descontos;

  • Contrair empréstimos para pagar as despesas operacionais, sem ter um plano de recuperação/reestruturação. Se a empresa não consegue pagar as despesas operacionais com as receitas da operação, é preciso mudar/rever o plano do negócio. Não confundir despesas operacionais com investimentos;

  • Não tomar as decisões no momento em que é preciso, principalmente quando envolvem demissões, mudanças de procedimentos, aumento de atividades e controles, suspensão de operações, aumento no investimento, entre outras. Prorrogar a decisão só aumenta o tamanho das mudanças e dos impactos;

  • Perder o comando, a comunicação e o respeito das pessoas. Todos têm a sua devida importância para o perfeito funcionamento do organismo, mas algumas pessoas são e precisam exercer o papel do cérebro (decisão, planejamento, comando) e outras, dos órgãos e membros do corpo (operação, execução, controle);

  • Ficar dependente de funcionários, fornecedores ou clientes. É preciso evitar esta dependência que traz riscos significativos para o negócio, elaborando planos de contingência para a falta/desistência destes. "Quem tem um, não tem nenhum". Tenha pelo menos dois funcionários com conhecimento dos processos-chave, dois fornecedores distintos de matéria-prima/produtos e dois clientes com a mesma proporção de receitas;

  • Acreditar que sabe tudo, que não precisa de ajuda e que nunca enfrentará dificuldades. É preciso ouvir e considerar a opinião/sugestão dos funcionários, clientes e fornecedores, se atualizar e se aperfeiçoar continuamente, e buscar ajuda profissional para agregar valor à operação da empresa.
O especialista Sergio Nardi afirma que "por parte do empresário, é preciso muita perseverança, dedicação, arrojo e disposição ilimitada para com o negócio, por parte do próprio negócio, uma estratégia de vendas definida, um plano de marketing minuciosamente elaborado e capacidade produtiva condizente a demanda esperada".


Fonte: http://www.administradores.com.br

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

TRABALHO OU EMPREGO ?

 A maioria das pessoas associa as palavras trabalho e emprego como se fossem a mesma coisa, não são. Apesar de estarem ligadas, essas palavras possuem significados diferentes. O trabalho é mais antigo que o emprego, o trabalho existe desde o momento que o homem começou a transformar a natureza e o ambiente ao seu redor, desde o momento que o homem começou a fazer utensílios e ferramentas. Por outro lado, o emprego é algo recente na história da humanidade. O emprego é um conceito que surgiu por volta da Revolução Industrial, é uma relação entre homens que vendem sua força de trabalho por algum valor, alguma remuneração, e homens que compram essa força de trabalho pagando algo em troca, algo como um salário.
Trabalho:
De acordo com a definição do Dicionário do Pensamento Social do Século XX, trabalho é o esforço humano dotado de um propósito e envolve a transformação da natureza através do dispêndio de capacidades físicas e mentais.
Emprego:
É a relação, estável, e mais ou menos duradoura, que existe entre quem organiza o trabalho e quem realiza o trabalho. É uma espécie de contrato no qual o possuidor dos meios de produção paga pelo trabalho de outros, que não são possuidores do meio de produção.

Em plena era da informação, os empregos estão em baixa, mas as oportunidades de trabalho crescem. Por que será? O fato é que manter vínculos empregatícios é um grande peso para as organizações, porque envolvem impostos, burocracias, ações trabalhistas, etc. A tendência é enxugar o excesso de pessoas e trabalhar com profissionais mais ágeis, técnicos, com personalidade flexível e, principalmente, desapegados dos modelos antigos como o de sonhar com estabilidade eterna, décimo quarto, benefícios e mais benefícios.
O mundo está cada vez mais rápido e as oportunidades estão aí. No caso do Brasil, que só tem 500 anos, as oportunidades estão em alta. É um continente que está em construção e o que mais esta nação de 169 milhões de pessoas precisa, é de bons profissionais. O bom profissional, e nós traçaremos o seu perfil abaixo, dificilmente ficará sem trabalho ou até emprego.
Não acredito que os empregos desaparecerão por completo, mas quero alertar que se você for um excelente profissional, as preocupações com recolocação serão cada vez menores em sua vida, pois as dúvidas girarão em torno de aceitar este ou aquele convite. Confira 7 dicas para chegar lá:
1º - Autoconhecimento
Isto é básico. Você precisa conhecer cada vez mais os seus dons, talentos, aptidões e habilidades, pois a realização da sua vida pessoal e profissional depende profundamente do seu nível de autoconhecimento. Existem muitos caminhos para isso, desde terapias até cursos vivenciais. Uma sugestão simples é a da autopercepção. Passe a se observar mais, suas respostas, as experiências que lhe energizam e motivam e as que lhe causam sentimentos de fraquezas. É importante conhecer seus pontos fortes e as sua oportunidades de melhoria.
O sucesso, para ser sólido e contínuo, deve ser construído sobre o que você realmente é.
2º Objetivos Claros
Uma pessoa sem objetivos é como uma folha seca ao vento. É levada para qualquer direção, em qualquer momento. Seus objetivos devem ser ousados e baseados nas suas aptidões (1ª dica). Também precisam ser flexíveis e revistos periodicamente.
Uma pergunta básica que muitos entrevistadores fazem é: "Como você quer estar daqui a cinco anos ?" Pense também no seguinte: Quanto você estará valendo daqui a cinco anos? Lembre-se, antes de responder, de que o mundo está girando cada vez mais rápido e ficando cada vez mais exigente.
3º Persistência
Essa virtude não pode faltar em seu currículo e muito menos em sua vida. A persistência é a mãe do sucesso e eu diria que ela pode até substituir os seus talentos, pois se você não puder vencer através dos seus dons, mas for persistente, você vencerá mesmo assim, de alguma outra forma. Mas é claro que o caminho fica muito mais agradável, curto e próspero se você unir seus dons e talentos ao poder da persistência.
4º Educação Continuada
Não dá para parar de estudar. Você tem que aprender a desaprender o que não serve mais, desapegar-se dos conhecimentos ultrapassados e ter a iniciativa de aprender a aprender o novo. Parece loucura, mas é verdade. As organizações estão carentes de pessoas com boa capacidade para aprender rápido e transmitir seus conhecimentos. Sabe por quê? Porque você está na era da informação. Vamos acordar, já estamos no terceiro milênio!
5º Relacionamento e Networking
A única forma de crescer profissionalmente é obtendo a colaboração e o apoio das pessoas que estão ao seu redor, caso contrário, você viverá na lama dos conflitos pessoais. Desenvolver e manter bons relacionamentos é crucial para quem quer viver feliz e ser bem-sucedido. Existem infinitas dicas sobre relações humanas, talvez seja uma boa idéia para um outro artigo, mas a essência das relações é a empatia. Esta é a palavra mágica dos relacionamentos. Empatia pode ser traduzida como a habilidade de ser confiável, honesto, agradável e compatível como os seus interlocutores.
Networking significa administrar organizadamente estes relacionamentos. Vale a pena dizer que se você for procurar um emprego num jornal, sua chances são de 5 a 8%, mas se um amigo indicar você para a vaga, as suas chances crescem para até 80% . Quanto mais contatos, melhor.
6º Pró-atividade
Você é daqueles que esperam alguém lhe pedir ou mandar fazer alguma coisa ?
Se for, meus pêsames, porque você é um profissional completamente ultrapassado.
Iniciativa, prontidão, motivação são bases que fazem um profissional se destacar.
Você lembra de uma música que diz:"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer"?
7º Imagem
A teoria do comercial do refrigerante Sprite, cujo slogan é "Imagem não é nada, sede é tudo", não se aplica ao mercado de trabalho.Você nunca terá uma segunda chance de causar a primeira impressão.
Podemos aprender com o noivo e a noiva. No dia do casamento eles se transformam, pois são o foco de todas as atenções: cabelos, unhas, roupas impecáveis. Olhares e semblantes de pessoas realizadas. Todos os convidados se emocionam com o magnetismo do casal.
Se você tiver a consciência de que todos os dias são importantes e decisivos em sua vida e carreira e aplicar a técnica dos noivos de marketing pessoal, muitas oportunidades surgirão. Acredite!
Prof.Erickson Ribeiro

Referencias:
Dic.Aurélio
Marcelo de Almeida (Instituto Marcelo de Almeida)

COSMÉTICOS , NEGÓCIO RENTÁVEL E ACESSIVEL


As vendas Diretas tem tido grande crescimento no Brasil


O mercado de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos tem apresentado surpreendente crescimento entre as camadas menos favorecidas da sociedade. Segundo dados de pesquisa do Instituto Data Popular, de São Paulo, o potencial do consumidor de baixa renda no mercado de cosméticos cresceu em média 10,7% ao ano, entre 2001 e 2005.

Há algum tempo as empresas do segmento de cosméticos estão rindo à toa...

O mercado de cosméticos no Brasil, ao longo de mais de 20 anos, vem crescendo sempre na casa de dois dígitos todos os anos, de maneira consistente e imponente.

Mercado que já alcança o segundo lugar do mundo em consumo de shampoos e está ainda em pleno desenvolvimento, pois há anos que as empresas vêm destacando muitos investimentos nesse mercado, e não estamos falando no mercado de commodities, esse então explodiu.

Esse mercado é relativamente novo, mas passa ainda por vários pontos importantes, no aspecto de entendimento:
- O mercado de cosméticos brasileiro ainda não atingiu sua maturidade porque temos muitos problemas de ordem social que ainda atrapalham o desenvolvimento. Por incrível que pareça quando falamos de shampoo, metade da nossa população ainda nem "descobriu" o hábito de tomar banho diariamente, por motivos sócio-econômicos, educação, e principalmente por desconhecerem completamente a necessidade de utilização.
- Outro fator, que atrapalha o crescimento, é que não podemos esquecer que nosso povo é latino, tem hábitos ainda de padrões machistas, e só de falar em usar esse ou aquele cosmético, pode "comprometer sua masculinidade". Mesmo aqueles que já superaram esses traumas ainda não têm o hábito de utilização.

Em recente pesquisa nas cinco principais capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Curitiba) pessoas entrevistadas de 20 a 50 anos foram questionadas de maneira direta quanto ao uso diário de cosméticos, e qual foi a surpresa, digo, decepção:
- Comparado com o mercado europeu, o homem brasileiro (dentro da pesquisa) utiliza de 2 a 4 produtos cosméticos por dia, enquanto o europeu utiliza de 10 a 13 produtos/dia;
- A mulher brasileira também representa um número muito inferior ao europeu, consumindo de 3 a 5 produtos/dia, enquanto a mulher européia utliza de 15 a 17 produtos/dia.

É claro que devemos levar em conta, clima, cultura, disponibilidade, ofertas, hábitos, etc; mas podemos dizer aos interessados nesse mercado que ainda estamos engatinhando no consumo de produtos cosméticos.
A população masculina está descobrindo cosméticos agora, pois até certo tempo atrás o homem que utilizava cosméticos e falava sobre o assunto era considerado uma pessoa com problemas de ordem sexual - um absurdo.

O mercado de coloração deve crescer pelo menos o dobro nos próximos dois a cinco anos e as empresas que atuam nesse mercado insistem em brigarem pelo mercado feminino. Ninguém tem uma campanha/proposta até hoje focada nos homens, nas crianças com colorações fashion e principalmente no mercado teen, que é um mercado muito forte, e tudo o que tem para esse mercado hoje no Brasil é importado e de qualidade discutível.
Podemos afirmar com segurança: se as indústrias que temos no mercado de coloração não se estruturarem, não conseguirão atender o mercado. Só para exemplificarmos: a Itália que tem um terço de nossa população possui mais de 100 fábricas que além de produzirem produtos de coloração para si mesmas ainda tercerizam para mais do triplo de empresas. Ao contrário do Brasil que ainda podemos contar na mão (talvez em uma das mãos) quem realmente fabrica esse produto.

O nosso povo está aprendendo ainda a usar a cosmética a seu favor, como podemos nos considerar o povo mais bonito do mundo (segundo revistas internacionais), graças as misturas de raças, ainda iremos crescer muito nesse mercado, mas cabe lembrar que cosméticos não servem apenas para embelezar, servem também para proteger e salvar vidas, seja de um recém-nascido ou de pessoas que têm baixa-estima - um problema grave que mata milhares de pessoas no mundo inteiro.

Para os empresários de plantão - cosméticos depois de informática é o mercado que mais cresce no Brasil.
Então boa sorte, e ótimas vendas.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Motivação - Se você deseja o sucesso, comece a superar as dificuldades

A maioria das pessoas que admiramos tem histórias incríveis de superação. E conversando com algumas dessas pessoas, descobri que o ponto crucial para que se tornassem bem-sucedidas foi o momento em que, em vez de desistir, decidiram enfrentar as adversidades.

Assim, toda vez que penso em desistir de algo em função de uma dificuldade ou vejo alguém fazer o mesmo, acredito que estamos perdendo a grande oportunidade de virar o jogo. Ao ler o novo livro de Hugh Prather, Aprenda a Escutar seu Coração (Editora Sextante) encontrei uma declaração do autor que deu ainda mais sentido aos meus pensamentos. Ele diz que sempre que corre longas distâncias, passa por uma ou duas fases em que o seu corpo emite sinais de que vai entrar em colapso e que, se acreditasse nesses sinais, diminuiria a velocidade e passaria a caminhar. “Ainda bem que essa não foi minha reação quando comecei a correr, pois eu jamais teria adquirido o bom condicionamento físico que hoje me permite explorar terrenos difíceis”, afirma o escritor.

O que Prather diz acontece conosco todos os dias. Uma hora é uma dor de cabeça que nos faz sentir vontade de não ver mais ninguém, aí vem um cliente reclamando do produto comprado e queremos sair correndo, depois é o carro que pára de repente e não há nada que o faça funcionar. Todas essas coisas, para não falar de dificuldades mais extremas, têm o poder de nos fazer pensar que é melhor desistir e voltar para casa. Mas se não continuarmos, voltaremos para casa todos os dias com a sensação de fracasso. E sabe o que é pior? Não superando as dificuldades, eliminamos a chance de ter a incrível sensação de solucionar os problemas.

Por mais difícil que seja, não desista. Sempre que encontrar uma adversidade, pare, respire fundo e pense que superá-la pode ser a grande chance de virar o jogo em sua vida. Depois, reflita e pense em quais ações podem ajudar a resolver a situação e siga em frente!

Histórias de superação: catadora Universitária


           Essa história é digna de ser postada.
Laíssa voluntária da ONG UTPMP fazendo casas de emergência enquanto sofre ação de despejo de sua própria casa.
Reciclando a vida: transformando o futuro
Por: Joelma do Couto no blog Inventar a vida

Laíssa Sobral Martins matricula-se no curso de gestão ambiental de uma universidade privada. Mais tarde voltaremos ao tema.
Esta história poderia começar de muitas maneiras, mas resolvi começar pela mãe, afinal, a mãe é o principio, é onde todos começam.
A mãe de nossa personagem, Laíssa, chama-se Mara Lúcia Sobral Santos. Baiana, vive desde muito pequena em São Paulo. Mara Lúcia, aos nove anos, perdeu a mãe. Se com a mãe a vida já não era fácil, sem ela, o que dizer. Mara Lúcia e suas três irmãs foram parar em um abrigo para menores. De lá, ela fugiu, negou-se a aceitar os maus tratos. Foi para as ruas e, lá, aprendeu com a vida a se virar. As ruas do centro da cidade foram sua escola, sua vida, seu diploma e seu carrasco. Mas Mara Lúcia preferia assim, era um preço alto pela liberdade, porém, era a liberdade.
Nas idas e vindas da vida, Mara Lúcia conheceu homens e mulheres, teve amantes, amados e odiados. Teve dois filhos, Laíssa e Everton. Com duas crianças nos braços, teve que deixar as ruas, precisava um porto seguro. Voltou às raízes, foi para a região do Grajaú, mais exatamente para a Vila Rubi, onde cresceu. Ocupou um barraco, sem telhado, cobriu com uma lona. Lá nasceu a bela Rafaela.
Para criar os filhos, trabalhou como doméstica, vendeu balas nos pontos de ônibus, fez de tudo um pouco.
A pequena Laíssa aos poucos viu seu pequeno barraco se encher de caras novas, a mãe, coração mole, foi abrindo a casa para outras crianças e adolescentes vítimas de violência e de abandono. Vieram os gêmeos, um morreu. A Joana com seus dois filhos. Enfim, nove irmãos adotivos, todos dentro de um barraco de quatro cômodos em cima de um córrego. Mas felizes e protegidos.
Aqui a história da Laíssa começa a mudar.  Um dia, sua mãe fica sabendo que no bairro da Granja Julieta, zona sul de São Paulo havia sido criada uma cooperativa de catadores, era a gestão de Marta Suplicy.
Mara Lúcia então começa a trabalhar na cooperativa, juntamente com sua filha adotiva, Joana. Laíssa e o irmão, Everton, ficam em casa com os irmãos menores. Não sobra muito tempo para os estudos. Também não há uma preocupação, digamos que os estudos não são prioridade. Na favela, lugar por muitos chamados de senzala moderna, poucas pessoas sonham em ir para a universidade. Em meio a enchentes, incêndios, ratos, tráfico de drogas, violência policial, pagar o aluguel, comer, garantir creches para os filhos etc., etc…. Universidade é o de menos, se completar o ensino fundamental já “tá no lucro”. Para Everton, irmão de Laíssa, “A Universidade é algo muito distante de nós, muito longe de mim”.
Da cooperativa de reciclagem, sua mãe tira tudo que precisam pra a sobrevivência, bolsas, móveis, brinquedos, o salário que no fim do mês alimentará a todos. A vida não é fácil, mas, para Mara Lúcia é mais difícil. Trabalhar numa cooperativa de catadores não é trabalho fácil. Na cidade de São Paulo, não existe uma política pública que incentive e apoie a catação. Existe um decreto do prefeito Gilberto Kassab, que não é devidamente aplicado.
Para uma mulher com 12 filhos, sem marido, o que sobra da sociedade é ouro. Laíssa sente no dia a dia a dor da mãe que se esforça para mantê-los longe das drogas, da prostituição. Mara Lúcia luta, luta para conseguir dar a seus filhos o lar que não teve. Laíssa comenta, “Lembro bem de uma aula de história em que meu professor contava a história da feijoada: a princípio era alimento dos negros escravos, feito com os restos que o senhor da casa-grande não comia. Depois, os brancos ricos descobriram o valor da feijoada e se apossaram dela. Hoje vejo mesmo acontecer com o lixo que nossas famílias coleta e vendem para a reciclagem há mais de 60  anos. Os ricos descobriram o valor da reciclagem e querem mais uma vez nos passar a perna”.
Como já disse, nada na vida de Mara Lúcia e seus filhos é fácil. Numa noite, meados de dezembro, mais precisamente dia 9 dezembro de 2008, alguém passa pela Avenida Alceu Mainardi de Araújo e atira fogo na cooperativa. Rapidamente o fogo que em contato com muito papelão, se espalha e destrói os sonhos, sonhados ou não de cerca de 80 trabalhadores que daquele espaço retiravam seu sustento.
Neste momento a vida de Laíssa se transforma totalmente. Sua mãe por não concordar com as atitudes que considera desumanas, por parte da presidente da cooperativa, Marcia Abadia, está trabalhando em outra cooperativa, mas ao ser chamada pelos antigos colegas de trabalho para somar na luta pela reabertura da cooperativa, joga tudo pelos ares, e vai, insanamente, lutar contra a Prefeitura da cidade de São Paulo e todos aqueles que não querem a cooperativa no local por questões imobiliárias ou por questões econômicas. O mercado da reciclagem é um mercado bilionário.
Durante o ano de 2009, Laíssa viu faltar sabonete, tomou banho gelado no rigoroso inverno, faltou leite para os pequenos, faltou ânimo para estudar. Laíssa que estava no terceiro ano do ensino médio, repetiu. No entanto, naquela altura do campeonato, o que significava perder o ano para quem não tinha o que colocar na mesa?
Mara Lúcia enfrentou a revolta dos filhos que não entediam porque ela deixou um emprego certo para lutar por uma causa que nem era sua, era do pessoal da Granja. Na comunidade Mara e seus filhos eram motivo de chacota, até mesmo na escola, os chamados ‘Lixeiros’, eram humilhados.
Sem apoio das outras cooperativas que morriam de medo da Prefeitura, Mara Lúcia encontrou apoio no Movimento Nacional do Povo da Rua. Lá a vida de Laíssa começou a mudar. O movimento do povo da rua é organizado. Por ironia, foi com o povo da rua que Laíssa começou a entender que tinha que voltar a estudar. Aprendeu o valor da Educação. Uma vez por mês o povo da rua se reúne para, no “Fala Rua”, discutir, debater, criar políticas púbicas capazes de diminuir a exclusão social. Com o povo da rua, Laíssa conheceu a Rede Rua de Comunicação, a Revista OCAS, e muitas, muitas pessoas sérias comprometidas com a construção de um país mais justo para todos. A família de Mara Lúcia, liderada por Laíssa, cria uma banda, a banda da cooperativa Granja Julieta. A banda toca em dezembro de 2009 (um ano após o incêndio) para o Presidente Lula. No Natal Solidário toca para pessoas em situação de Rua na Praça da Sé, centro de São Paulo. Laíssa começa a viajar, participar de seminários de formação, de palestras, sua mente se abre para um mundo que até então ela não conhecia.
Comovido com a luta de Mara Lúcia e seus companheiros catadores, o Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva, telefona para o então Prefeito da Cidade de São Paulo Gilberto Kassab e pede que este reabra a cooperativa. No dia 27 de dezembro de 2009, um domingo, a pedido o Presidente da República o Prefeito visita o espaço onde funcionará a cooperativa de catadores da Granja Julieta.
Algo que parecia impossível aconteceu, a cooperativa da Granja Julieta reabriu. Devido a muitas brigas, empurra-empurra, a cooperativa passa a funcionar na Rua Carmo do Rio Verde próxima ao antigo espaço à Avenida Alceu Maynard de Araújo. Sem estrutura, o trabalho na cooperativa não é fácil, porém necessário. Laíssa começa a trabalhar com sua mãe. O Trabalho duro e braçal. Eles não têm empilhadeiras, esteiras, caminhões, a estrutura básica para um trabalho digno. Apesar de o governo federal ter disponibilizado seis milhões de reais há três anos, para a Prefeitura investir em suas centrais de triagem, o dinheiro continua na Caixa Econômica, sem uso.
Na casa de Laíssa uma mudança: Joana passa a ficar em casa para cuidar das crianças e, Laíssa e Everton, já maiores de idade, vão trabalhar com a mãe. Laíssa dorme na cooperativa. Transferiu-se para uma classe de EJA (Educação de Jovens e Adultos), na Escola Estadual Plínio Negrão, próxima a cooperativa. Para Laíssa a mudança não foi tão simples como se parece, sua mãe não queria permitir que ela dormisse na cooperativa; “Se ela ficar aqui dentro, comer, trabalhar, dormir, fizer da cooperativa seu lar, estará imersa no lixo e isso não é bom”, afirmava Mara Lúcia. Mas, Laíssa insistiu, trabalhar o dia todo, estudar a noite e voltar para casa seria muito cansativo, “se eu dormir aqui, (na cooperativa) ganharei umas horas a mais de sono e de estudo”.
Durante o ano de 2010, Laíssa fez cursos de formação ministrados por ONGs, pelos movimentos sociais e conheceu o Teto. A ONG “Um Teto para meu país”, criada, no Chile, em 1997, pelo Padre Felipe Berríos. O Teto como é chamada carinhosamente pelos universitários busca construir casas de madeira pré-fabricadas, para famílias em situação de risco. Num primeiro momento integrante da ONG procuram o poder público local e a comunidade para negociar e expor suas propostas. Em um segundo estágio constroem as casas. A construção é feita por universitários em férias. A ONG que chegou ao Brasil em 2002,construindo 20 casas no estado de Pernambuco. Laíssa e seu irmão Everton, em julho de 2010, ajudaram a construir cerca de 50 casas na Favela da Padroeira, em Osasco. Desta parceria, brotou em Laíssa e Everton o desejo maior de serem universitários. Da experiência nasceram belas amizades entre estudantes de classe média alta e adolescente favelados, que nunca haviam pensado na possibilidade de frequentar uma universidade ou fazer um intercambio. Mas Laíssa não se sentia verdadeiramente do Teto, não é universitária. A experiência foi frutífera, porém dolorida. Laíssa se lembrou dos tempos em que sua mãe mal tinha o que colocar na mesa para eles comerem e ainda tinha que se concentrar e continuar lutando, pois a cooperativa estava reaberta, o trabalho garantido, apesar da falta de estrutura. Só que a Prefeitura está realizando uma obra de canalização de córrego bem no córrego da Vila Rubi, Laíssa, sua mãe e seus irmãos deverão deixar o lar que conhecem para um local sabe se lá onde. A preocupação é imensa, mal acabaram de sair de uma luta e já estão em outra. Para Mara Lúcia, “nós pobres somos como ping-pong nas mãos dos ricos: se estamos aqui nos jogam lá, se estamos lá nos jogam acolá”. Depois de muita negociação e do apoio do Senador Eduardo Suplicy a Secretaria de Habitação da Prefeitura de São Paulo resolveu pagar 3 aluguéis para Mara Lúcia, afinal naquele lar em cima do córrego moram 12 pessoas mais aí começa outro problema, agora eles tem o dinheiro para alugar uma casa descente para todos até que saia o apartamento prometido pela Prefeitura, mas quem será  o fiador? Uma solução seria pagar o seguro fiança, 2500,00 reais por ano. A família não tem dinheiro para mais este gasto.  Mais uma vez Laíssa volta no tempo e fala da Lei de terras de 1850. “A lei de terras de 1850 deixou os negros de fora, transformou a terra em algo lucrativo, era um bem que só quem tinha dinheiro podia comprar. Para negros foros era apenas uma ilusão”. Mara Lúcia complementa a fala: “Era melhor quando éramos escravos, nessa época sabíamos que nosso lugar era a senzala, e agora qual é o nosso lugar? Me diga um lugar nesta cidade onde os pobres não estejam sendo expulsos”.
O medo é constante, a incerteza uma companheira de horas eternas. Só que neste momento o coração de Laíssa tem mais um motivo para sangrar. Ela quer estudar. Quer sair da favela, quer uma segurança, segurança esta que ela tem certeza só encontrará estudando muito.
Concentrar-se numa escola depois de um dia de trabalho na reciclagem não é fácil. Na cooperativa da Granja Julieta o trabalho é duro, eles precisam conviver com pessoas com sérios problemas mentais, dependentes químicos, deficientes físicos, trabalhar no sol e na chuva, no fim do dia o corpo e a mente estão “acabados”. Para piorar, Laíssa estuda em uma sala com mais de 60 alunos. A sala é pequena para tanta gente, quem chega atrasado tem que ir buscar carteiras em outras salas, atrapalhando assim a aula já em andamento. O calor é intenso mesmo no inverno. Laíssa, que tem bronquite, sofre com crises de falta de ar. “Noutro dia – conta Laíssa – uma colega de sala teve um ataque de nervos. Depois que a acalmamos ficamos sabendo o motivo: ela é deficiente auditiva e não conseguia entender o que a professora explicava”.
Houve um movimento na escola para dividir a sala, mas disseram que não havia motivo para tanto, que em pouco tempo muitos alunos deixariam de frequentar o curso e a sala ficaria mais“vazia”.
Às vezes Laíssa chora, sente além das dificuldades o preconceito, daqueles que a veem como lixeira e não como agente ambiental. Noutro dia no banheiro do colégio ouviu algumas colegas “tirarem um sarro” de sua profissão, falavam com desprezo e descaso. Também diziam que era mentira que ela fazia parte dos movimentos todos que ela contava na sala de aula. A forma pejorativa a que se referiam a ela e seus colegas de trabalho doeram fundo, a fez inclusive pensar em deixar a escola. Na cooperativa a história acabou virando piada, pois catadores de origem mais humilde queriam ir até a escola tirar satisfação com as meninas que tinham magoado a Lalá. Um deles queria ir até a polícia, pois “brulim” é crime. Como na cooperativa da Granja tudo é motivo para festa, o “brulim” da Lalá virou mais um motivo para o riso.
Apesar das dificuldades Laíssa não se queixa dos professores, tem carinho e respeito por todos. Aprendeu desde cedo que a vida não é fácil, mas que não existe outra forma de enfrentá-la que não seja de frente.
Lembram-se da frase inicial “Sexta-feira, 12 de novembro de 2010. Laíssa Sobral Martins matricula-se no curso de gestão ambiental de uma universidade privada”, a guerreira Laíssa, está na universidade. Mais uma menina negra, favelada, sofrida, adentra pelos portões das universidades brasileiras. Dentre em pouco ela deixará ser uma catadora e será uma gestora ambiental.
Laíssa entra para as estatísticas que mostram que em sete anos mais jovens negros e pardos entraram para a universidade do que nos últimos 500 anos. Em 2004 quando o governo Lula implantou o sistema de cotas na Universidade de Brasília (UnB) apenas 2% dos estudantes universitários brasileiros eram negros, apesar de a população negra representar mais de 46% da população brasileira. Atualmente quase um milhão de estudantes negros estão em cursos superiores.
Mas, como a vida não é fácil, ela tem medo muito medo do preconceito que encontrará na universidade, pois diferentemente dos outros alunos o pagamento de sua mensalidade sairá de seu trabalho na cooperativa. Trabalho este que, muitos brasileiros ainda não conhecem e não entendem o valor.
Na sexta-feira, 12 de novembro de 2010, lembrei-me de um encontro do Presidente Lula com os catadores, no qual ele disse que sonhava em ver não só os filhos dos catadores na universidade, como também os catadores.
Laíssa é o primeiro diploma da família. Mara e suas irmãs não completaram nem o fundamental. Agora, Laíssa, catadora e filha de catadora é universitária.

O QUE É SER EMPREENDEDOR?


“Alguns homens vêem as coisas como são, e perguntam: “Por quê”? Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: "Por que não?" Bernard Shaw

Atualmente, a palavra de ordem no mercado tem sido o empreendedorismo. Diversas escolas estão voltando seus ensinos para o comportamento empreendedor e por isso, as pessoas estão mudando sua concepção com relação aos empreendimentos e profissões. Movidas por uma necessidade (perda de emprego, por exemplo) ou por visualizar uma oportunidade no mercado, algumas pessoas podem iniciar um pequeno negócio, e ter sucesso por toda a vida. Outras, podem não ser tão bem sucedidas, e terem que se deparar com um fracasso, apesar de seu esforço. Por que isto ocorre? Para responder a essa pergunta, vamos conhecer o que é o empreendedor, para depois conhecermos o seu perfil e as causas de sucesso e fracasso dos empreendimentos.

De acordo com Joseph A. Schumpeter - " O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e matérias." Outro conceito, da Amar Bhide/ Harvard Business School define que " trata-se simplesmente daquele que localiza e aproveita uma oportunidade de mercado, criando à partir daí um novo negócio."

Ambos os conceitos levam-nos a pensar nas atitudes das pessoas empreendedoras: são inovadoras, inquietas, criativas, ousadas, além de terem sempre a sua visão voltada para o futuro. Por isso, elaboram todo um planejamento que vai permitir-lhes criar as condições vitais para o alcance dos seus objetivos, e têm sempre em mente que é importante alcançá-los tanto no plano profissional, quanto no familiar e pessoal. Motivadas por isto, criam sempre oportunidades e se envolvem com elas, entregando-se de corpo e alma para alcançar seus objetivos.

Para alguns, o sucesso dos negócios é pura sorte, mas para o empreendedor, é apenas o resultado de sua visão acompanhada de uma ação, pois todos os dias são feitos para se realizar algo. Não ficam reclamando do sol ou da chuva, pois estão ocupados em atingir o que planejaram para sua vida. Os obstáculos que surgem são retirados de sua frente com trabalho e garra, não servindo nunca como “desculpas” para afastá-lo de seus objetivos.

A ousadia é outra característica de pessoas de sucesso. Até mesmo porque, para empreender no Brasil só mesmo com muita garra e perseverança. As dificuldades são extremas e poucas pessoas têm coragem para enfrentar os desafios que surgem em seu caminho.

Por isso, o verdadeiro empreendedor não pode, em primeiro lugar, buscar o lucro, porque ele será o resultado das ações da empresa. Ele tem que estar sempre ligado ao mundo, buscando cada vez mais novos conhecimentos para enfrentar os desafios. Então qual será a razão de alguns empreendimentos serem bem sucedidos e outros fracassarem? Entre os diversos motivos, estão a falta de planejamento, pesquisa, conhecimento do negócio e do mercado. Outro fator é que existem pessoas que não possuem características comportamentais empreendedoras necessárias para os negócios como coragem para assumir riscos, persistência, planejamento, rede de contatos, comprometimento, entre outras; ou se as têm, não as identificaram ou as aprimoraram para se lançarem no mercado. Além disso, deve-se ter um profundo conhecimento do negócio em que deseja empreender. Muitas pessoas têm idéias, porém ficam somente nelas, não passando nunca para a ação, atitude necessária para transformá-las em realidade fazendo as coisas acontecerem. E isto somente ocorrerá se a pessoa tiver uma verdadeira paixão por aquilo que faz, pois este é o combustível necessário para entusiasmar-se por seu projeto de vida.

O verdadeiro empreendedor é um campeão que não desiste jamais pois acredita em sua capacidade, e vê os fracassos como oportunidade de aprender cada vez mais. Não fica esperando a vida passar. Ele somente tem olhos para o futuro, sendo capaz de investir todo seu tempo na realização de seus sonhos! Enquanto não se levantarem e tomarem uma atitude que as levem a alcançarem seus objetivos, as pessoas ficarão na platéia, aplaudindo aquelas que tiveram coragem de subir no palco da vida!!! Em qual dos dois lugares você quer ficar???? Faça sua escolha e aja rápido, ou então contente-se em apenas jogar confetes!!!

Texto de
Maria do Rosário Martins

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

SUPERAÇÃO - NUNCA DESISTA!

"Comece fazendo o necessário, depois o que é possível, e muito em breve estará fazendo o impossível."
                                         
 
Vale a pena ler!

Tavinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, tô com fome!

O pai, Otávio , sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...

_Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Otávio pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente..

Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!

André, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...

Otávio pega o filho pela mão e apresenta-o a André, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...

Para Tavinho era um sonho, comer após tantas horas na rua...

Para Otávio, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá..

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada...

A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades...

André se aproxima de Otávio e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?

Imediatamente, Otávio sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer...

André pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho...

Mais confiante, Otávio enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas...

Após o almoço, André convida Otávio para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório...

Otávio conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de
pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada...

André resolve então contratar Otávio para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias...

Otávio com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho....

Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Otávio é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso...

Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores...

No dia seguinte, às 5 da manhã, Otávio estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho...

André chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando...

Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa...

E, ele não se enganou - durante um ano, Otávio foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres...

Um dia, André chama Otávio para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Otávio fosse estudar...

Otávio nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula...

Vamos encontrar o Dr. Otávio Barra, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro...

Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo André, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno...

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Otávio Barra, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...


Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Tavinho Barra...

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, André e Otávio impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um....

Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido...

Tavinho, o filho mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho: 

'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Jesus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!' 


(História verídica)

Se acharem que vale a pena repassem, pois nunca é tarde para começar e sempre é cedo para parar!  
 
Embora não podemos voltar atrás e fazer um novo começo, podemos começar agora de fazer um novo fim!

 Que Deus o abençoe abundantemente.


Enviado por:
Otávio Barra