Por Loryel Rocha
Toda eleição americana é antecedida de um monumental lançamento editorial da mais alta qualidade, escrito por especialistas. Quando, no Brasil, ocorreu tal coisa? Nunca. Ao contrário, aqui, inexiste gente que analise as entranhas do candidato, que procure apresentar suas ideias e caráter. Alías, é proibido falar qualquer coisa do governo do sujeito (incluso suas ideias) e os supostos historiadores falam que precisam de um certo "distanciamento histórico" (algo em torno de 20 anos) para analisar documentos, atos governamentais, etc. Nos EUA, depois que a eleição passa, os livros continuam sendo lançados. Sim, há respeito ao Conhecimento e ao público. No Brasil, inexiste uma ou outra coisa. Eis uma das grandes diferenças entre esses países.
A notória jumentice intelectual dos políticos brasileiros (exceto FHC que sem entrar no mérito é notoriamente um intelectual) é consabida e não tem paralelo com os políticos americanos. Qualquer político americano, do pior tipo, seria um Rui Barbosa perto do cenário político atual. Os EUA, para além de ser um pais que respeita suas origens, não as nega e sobretudo, orgulha-se dela. O Brasil, renega Portugal, renega o Império e mente sobre a República. Eis outra das grandes diferenças entre esses países.
Inúmeras outras diferenças podem ser citadas. Vale citar mais uma. A trajetória pessoal Donald Trump, tido pela mídia globalista como um bufão caricato e inculto, desmente tais epítetos. Desde 1987 Trump tem vários livros publicados. O primeiro, "The Art of the Deal”, (A ARTE DA NEGOCIAÇÃO) escrito quando tinha 41 anos (portanto, há mais de 30 anos atrás) explica o poder da psicologia e do embuste. Em Junho, quando se apresentou como candidato às presidenciais americanas, disse: “O que precisamos é de um líder que tenha escrito The Art of The Deal”, frase que passou a adotar em muitas das suas aparições públicas (conforme lembrou o esquerdista Carlos Lozada).
No "The America We Deserve" (2000) ( A AMÉRICA QUE MERECEMOS) fala da necessidade de o Presidente assumir a condução dos acordos internacionais ao invés de deixá-los nas mãos de burocratas globalistas. Tema este que retorna no "Time To Get Touch"(2011) ( A HORA DE ENTRAR EM CONTATO) . Temas estes que repetiu ao longo de toda a sua campanha. Para além disto, as análises de Trump sobre os globalistas, os comunistas, o terrorismo e o radicalismo de grupos terroristas Arabes são, não só pertinentes como assustadoramente corretas. Inclusive, antes do atentado de 11 de Setembro, ele havia predito que os EUA estavam correndo esse risco. Em 2011, lançou "Time to Get Tough: Making America #1 Again",( TEMPO DE RESISTÊNCIA, FAZENDO A AMERICA Nº 1 NOVAMENTE) Regnery Publishing, senha da sua campanha.
Donald Trump tem mais de 20 livros publicados ao longo de mais de 30 anos. Alguém fala disso?
O novo Presidente dos EUA é um intelectual de proa, além de um negociador agressivo. E como não sê-lo quando não se faz parte do grupo dos globalistas? E como derrotar globalistas sem ser "agressivo" como ele foi durante toda a sua campanha vitoriosa sob todos os aspectos?
Nicholas Hagger fala que desde a década de 2000 se sabia que as eleições americanas de 2016 seriam decisivas para os EUA e o esquema globalista internacional. Nos EUA, estudos da época do primeiro governo de Barack Obama já apontavam para uma vitória de Donald Trump no futuro. Até o desenho animado dos Simpsons, de modo jocoso, demonstraram esses estudos.
Portanto, a vitória de Trump não foi um mero acaso, uma intervenção Divina, um mero surto de conservadorismo do americano. Bilionário e burro são uma conjugação que não combinam. CONHECIMENTO, INTELIGÊNCIA E ESTRATÉGIA são valores que os globalistas cultivam, pois como pensar que jumentos podem ter o projeto de dominar o mundo sem saber como, quando e de que modo fazê-lo? Trump e sua equipe, igualmente, combinam CONHECIMENTO, INTELIGÊNCIA E ESTRATÉGIA, mas, para o lado do BEM, do BOM e do BELO, a trilogia da perfeição do Pensamento judaico-grego-cristão que fundaram e mantém os EUA. Venceram.
Por tudo isso, comparar qualquer político brasileiro com Donald Trump é sinal de demência e de proselitismos insandecidos.
A vitoriosa história de sucesso dos EUA explica-se, em parte, pelo apreço e cultivo verdadeiro ao CONHECIMENTO. A ruína do Brasil é o desapreço ao CONHECIMENTO.
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