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quarta-feira, 21 de maio de 2014

6 lições de empreendedorismo de Mark Zuckerberg

O criador do Facebook completa 30 anos com US$ 25 bilhões no bolso. Aprenda com ele o que é necessário para ter sucesso







Mark Zuckerberg, do Facebook: paixão é essencial para o sucesso nos negócios (Foto: Aisha Bloom/Flickr)
Antes de chegar aos 30 anos, as pessoas traçam vários objetivos: conquistar a casa própria ou ter sucesso com um negócio são algumas das metas mais comuns. Outros, mais ousados, querem conquistar o primeiro milhão até atingir essa idade. Mas é difícil que qualquer jovem, por mais sucesso que faça, supere Mark Zuckerberg, que acabou de comemorar três décadas de vida. O americano, criador do Facebook, a rede social mais usada no mundo, tem uma fortuna de US$ 25,9 bilhões, de acordo com a Forbes.
É difícil listar os motivos que transformaram Zuckerberg em um bilionário, mas algumas de suas características podem ajudar empreendedores a obter sucesso. A revista Inc. listou esses pontos. Confira:
1) Paixão
Gostar do que faz é algo compartilhado por todos os empreendedores de sucesso. No caso de Zuckerberg, a sua paixão é usar a tecnologia para conectar as pessoas e melhorar o mundo. Esse desejo se reflete na missão do Facebook, que não mudou desde a época em que a rede social era apenas para universitários de Harvard. "A missão do site é dar às pessoas o poder de compartilhar e fazer o mundo mais aberto e conectado."
Quem é guiado pela paixão não desiste, não importando a dificuldade da jornada. Quem gosta do que faz não enxerga um erro como falha, mas como uma oportunidade de aprendizado.
2) Diploma
Zuckerberg não tem nem curso superior. Ele foi estudante da Universidade de Harvard, mas percebeu que o conteúdo da faculdade não ajudaria muito na sua carreira. Não é que o dono do Facebook despreza os diplomas, mas ele valoriza valores de seus colaboradores. Para ele, é melhor encontrar alguém apaixonado pelo que faz do que uma pessoa com um diploma – enquanto dá para aprender a trabalhar "na marra", é impossível ensinar a ter paixão.
3) Pessoas
As companhias mais inovadoras são aquelas que dão liberdade criativa para seus colaboradores. Para trazer pessoas que inovem de acordo com os valores da empresa, o Facebook tem um processo de recrutamento que só contrata pessoas com o perfil exato para a rede social.
Além de trabalhar nos projetos "obrigatórios" para a empresa, os funcionários podem desenvolver projetos de seu interesse. A estratégia contribui para que os colaboradores do Facebook continuem motivados.
4) Sem medo de inovar
O Facebook surgiu como uma rede social em Harvard e mudou muito até chegar onde está. Inúmeras mudanças aconteceram durante todo esse processo. E, inevitavelmente, os usuários sempre reclamaram.
Apesar das críticas, a rede social não voltou atrás na grande maioria das mudanças. Todas as trocas de layout e o surgimento de uma linha do tempo nos perfis ficaram para ficar. Restou aos usuários se acostumar com as novidades e ver, com o tempo, que "nem tudo era tão ruim assim."
5) Fardo dividido
Zuckerberg é a pessoa por trás do Facebook, mas não é um líder centralizador. A rede social tem um time de investidores que têm voz nas tomadas de decisão. A entrada do site na bolsa de valores, há dois anos, também diminuiu o fardo sobre as costas do empreendedor. A chefe de operações da rede, Sheryl Sandberg, também tem um papel importante na empresa. Em várias entrevistas, Zuckerberg afirmou que o trabalho dela é essencial – enquanto ele pensa, ela executa.
6) Sem ganância
Quando o Facebook ultrapassou o Orkut e se tornou a rede social mais acessada pelos brasileiros, um mito da plataforma do Google se replicou na de Zuckerberg: depois de um determinado prazo, os usuários teriam que pagar para usar o Facebook. Isso nunca aconteceu.
A rede social potencializa o tráfego de visitas dos websites. É possível conquistar milhares de seguidores e atrair visitantes sem gastar um centavo.
Para ele, o número de usuários é tão grande que não é necessário obrigar ninguém a gastar dinheiro. O dono do site ficou bilionário só com o dinheiro dos anúncios e das lojas virtuais criadas na rede – ações realizadas por um número ínfimo dos usuários. Assim, os usuários comuns ficam felizes, os anunciantes têm o retorno prometido e Zuckerberg continua faturando.
Fonte:http://revistapegn.globo.com

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