Por Osho
Você tem de ser rico, mas não
próspero. Riqueza é outra coisa.
Um mendigo pode ser rico, e um
imperador pode ser pobre.
A riqueza é uma qualidade do
ser.
Alexandre, o Grande, encontrou
Diógenes, que era um mendigo,
nu, com apenas uma lamparina,
seu único bem. E ele mantinha
sua lamparina acesa até durante o dia.
Obviamente ele se comportava de maneira
estranha; o próprio Alexandre teve de lhe perguntar: "Por que
você mantém essa lamparina acesa durante o dia?"
Ele levantou a lamparina, olhou para o rosto de Alexandre e
disse:
"Estou procurando pelo verdadeiro homem dia e noite, e não
o encontro".
Alexandre ficou chocado porque um mendigo nu falara daquela
maneira com ele, o conquistador do mundo. Mas percebeu que
Diógenes era muito belo em sua nudez. Seus olhos eram tão
silenciosos, sua face tão pacífica, suas palavras tinham tanta
autoridade, sua presença era tão calma, tranquila e suave
que, embora Alexandre se sentisse insultado, não pôde retrucar.
A presença do homem era tanta que o próprio Alexandre
pareceu um mendigo a seu lado. Em seu diário ele escreveu:
"Pela primeira vez senti que a riqueza era algo mais do que
ter dinheiro. Vi um homem rico".
A riqueza é sua autenticidade, sua sinceridade, sua verdade,
seu amor, sua criatividade, sua sensibilidade, sua meditatividade.
Essa é sua verdadeira prosperidade.
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