Em ritmo acelerado. É assim que cresce a indústria e o mercado de cosméticos no Brasil. A estimativa é que este ano o setor cresça 13%, de acordo com a Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos). O valor é 2,1 pontos percentuais acima da média do período de 1996 a 2006. O País é hoje o segundo maior mercado consumidor de cosméticos, perdendo apenas para os Estados Unidos (1º) sendo o Japão o 3º colocado. Em 2006, a população brasileira gastou US$ 18,2 bilhões em produtos de higiene e beleza. “Temos muito que comemorar. Em dez anos, o setor teve um crescimento real de 212%”, comemora o presidente da Abihpec, João Carlos Basílio. Enquanto isso, de 1996 a 2006, o PIB (Produto Interno Bruto) nacional registrou crescimento de 32,6%. Basílio atribui os bons resultados a uma série de fatores. Entre eles estão a utilização da tecnologia de ponta e o conseqüente aumento da produção, lançamento constante de novos produtos e a participação da mulher no mercado. “Hoje, 2,7% da população econômica ativa está envolvida com o setor”, conta. O Brasil possui 1.494 empresas de cosmético, higiene pessoal e beleza, que juntas produziram 1,419 milhões de toneladas de produtos e faturaram cerca de R$ 17,5 milhões. Tendência - Basílio acredita que o futuro do setor está na segmentação e aposta no desodorante como o produto que terá maior procura em 2008. “Eles estão ocupando um grande filão do mercado. Tem muito que crescer ainda”. De 2002 até agora, este mercado já cresceu 101,59%. Em primeiro lugar estão os produtos para a pele, que cresceram 153% no mesmo período O principal inibidor do crescimento são as taxas tributárias, que em alguns casos chegam a representar 50% do valor do produto. “Mais da metade do valor de um sabonete em barra é imposto”, reclama Basílio.
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